Teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeempos que eu nao postava aqui!!! ^^ Meus poemas findaram... Tanto os antigos, quantos os novos... Minha fonte secou . . . sei lá pq...

Mas aí, numa aula de portugues com um professor que eu nem conhecia, comecei a escrever esse conto... ^^

Enquanto nao conseguir poetar (se é que um dia eu fiz isso) vou sobrevivendo com continhos bobos que nem esse... ^^

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Estrelas no Teto...

Havia recem saído do banho. Era o seu terceiro mês sozinha naquele apartamento. Não sabia o que fazer: Ficava mais uma noite em casa ou dava uma volta na rua? Tinha o péssimo hábito de se frustrar com suas escolhas... Quando morava com os pais, achava que a coisa mais mágica que poderia existir era a solidão. Estava, contudo, acostumada com a bagunça dos pequenos - já não tão pequenos assim. E naquele dia, completariam-se três meses em que sua única companhia era o pessoal do trabalho. Não que eles não fossem agradaveis, não! Tinha feito alguns bons amigos lá.
Mas não... não era a mesma coisa.
Deitou-se na cama, ainda enrolada na toalha, e tentou se enxergar no belo espelho moldurado que jazia na parede. Oras, daquele ângulo só podia ver o velho poster do Led Zeppelin que lhe acompanhava há anos. Era como um quadro de sua vida, só que ela não aparecia nele.
Virou-se para o teto, deixando seu belo corpo descoberto pela toalha. Fingia poder ver as estrelas naquela noite nublada. Sentiu um pouco de frio... Uma brisa gelada entrava pela janela. Aquele era o lugar que ela queria estar. Apesar disso, não queria estar sozinha. E pôs-se a procurar em sua mente quem era esse alguem que ela tanto desejava. Logo aquele prazer tranqüilo deu lugar a uma angústia sem tamanho. Sentiu suas lágrimas quentes caindo em seu colo. Seu corpo estava frio e seu queixo tremia... Já estava ofegante por causa do medo que lhe enxia o peito, quando ouviu algo vibrando na madeira da cômoda. Atendeu: "Amor... Só liguei pra dizer que te amo..." E, como tivessem tocado sua alma, desprendeu-se de toda angustia e de todo medo, e não achou palavras que substituissem o suspiro que reproduziu a seguir, ao telefone...