É impressionante a capacidade que algumas pessoas têm de se fazer importantes na nossa vida.
A gente acaba dependendo delas. Tornam-se parte de nós. Aquele membro extra que nos apoia quando a gente cai, entre outros clichés parecidos.
Não é dessas pessoas que quero falar.
Quero falar daquelas que nos obrigam a afastá-las, que nos diminuem, que nos pesam e que nos atrasam.
Eu gosto de muita gente. Sério, muita gente mesmo! Muita gente...
A gente nota quando há afinidade, e afinidade é algo bem comum. Ao menos pra mim é.
E aí a gente se conhece, a gente conversa, se conhece melhor, se encontra, se abraça, começa a sair junto...
E então acaba.
Acaba, sabe? É como se a amizade fosse um brinquedo novo que nos fascina, mas torna-se um fardo com o tempo.
- CALVIN, TU ME ENXEU O SACO PRA EU COMPRAR ESSE CARRINHO, AGORA TU VAI BRINCAR COM ELE!
É triste, mas isso acontece bem seguido.
E o que a gente faz, normalmente? A gente mente. Omite. Finge que está tudo bem. Porque na maioria das vezes, torna-se indiferente pra nós. Torna-se uma rotina que é um pouco desconfortável, mas tão pouco que quase não nos incomoda.
Mas o que acontece do outro lado? Como se sente o brinquedo que deixamos pra trás? O que fazemos com o brinquedo que ignoramos num canto porque já não nos dá prazer, já não nos dá vontade, já não nos atrai?
As vezes a gente ama sozinho. Sente uma saudade mortal de alguem que já nem se importa. Vê uma importância única em alguem nunca nos teve tão perto. Vê-se completamente dependente de alguem que não pode ter. Vira um brinquedo velho.
Todos estamos fadados a sermos a criança, e o brinquedo.
Melhor para ambas as partes se desligarem, doarem-se pra outrem, procurarem na multidão alguem que não seja um brinquedo e nem que brinque conosco, mas que seja protagonista da nossa própria brincadeira.
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É um recado pra todos que vivem a distância, que vêem no abraço um luxo, e no beijo luxúria.
Renovem-se.
A gente acaba dependendo delas. Tornam-se parte de nós. Aquele membro extra que nos apoia quando a gente cai, entre outros clichés parecidos.
Não é dessas pessoas que quero falar.
Quero falar daquelas que nos obrigam a afastá-las, que nos diminuem, que nos pesam e que nos atrasam.
Eu gosto de muita gente. Sério, muita gente mesmo! Muita gente...
A gente nota quando há afinidade, e afinidade é algo bem comum. Ao menos pra mim é.
E aí a gente se conhece, a gente conversa, se conhece melhor, se encontra, se abraça, começa a sair junto...
E então acaba.
Acaba, sabe? É como se a amizade fosse um brinquedo novo que nos fascina, mas torna-se um fardo com o tempo.
- CALVIN, TU ME ENXEU O SACO PRA EU COMPRAR ESSE CARRINHO, AGORA TU VAI BRINCAR COM ELE!
É triste, mas isso acontece bem seguido.
E o que a gente faz, normalmente? A gente mente. Omite. Finge que está tudo bem. Porque na maioria das vezes, torna-se indiferente pra nós. Torna-se uma rotina que é um pouco desconfortável, mas tão pouco que quase não nos incomoda.
Mas o que acontece do outro lado? Como se sente o brinquedo que deixamos pra trás? O que fazemos com o brinquedo que ignoramos num canto porque já não nos dá prazer, já não nos dá vontade, já não nos atrai?
As vezes a gente ama sozinho. Sente uma saudade mortal de alguem que já nem se importa. Vê uma importância única em alguem nunca nos teve tão perto. Vê-se completamente dependente de alguem que não pode ter. Vira um brinquedo velho.
Todos estamos fadados a sermos a criança, e o brinquedo.
Melhor para ambas as partes se desligarem, doarem-se pra outrem, procurarem na multidão alguem que não seja um brinquedo e nem que brinque conosco, mas que seja protagonista da nossa própria brincadeira.
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É um recado pra todos que vivem a distância, que vêem no abraço um luxo, e no beijo luxúria.
Renovem-se.